sábado, dezembro 29, 2007

The face

Para terminar o ano em beleza, e com um pouco de paz...

Deixo-vos esta música...e apenas isso.

Bom ano de 2008!

segunda-feira, dezembro 24, 2007

Conhecer o Olhar Crítico ..... Just take a look!

Aqui na blogosfera é costume falar-se dos outros.
Falar-se de quem não se conhece, do que nunca se viu, do que se pensa ser assim.
De mim, fala-se pouco, por isso e porque queria que tivessem uma ideia de quem sou dito pela boca, ou melhor, pelas teclas de um amigo que até tem link para o seu blog aqui no Olhar, aqui fica a descrição de quem sou e como sou... pelo meu amigo D. :

PS: para aqueles que me conhecem e ainda não perceberam quem sou... eu sou o Quicas! BOM NATAL!!!!!

Vão a http://omelhoramigo.blogspot.com/2007/11/memrias-de-uma-traio.html

domingo, dezembro 23, 2007

PubMusic

Ultimamente a minha escrita tem-se reduzido à mera divulgação de novos músicos, novas composições e sonoridades.

Em breve mudanças.

Mas hoje aqui fica mais um exemplo... Ladies and Gentlemen, a round of applause for: RAUL MIDÓN!


domingo, novembro 04, 2007

Estar vivo...1....2....3!

Termina a valsa.
Os noivos sorriem satisfeitos pela missão/obrigação cumprida de abrir o baile.

Tímidos, os convidados vão-se aproximando deles pisando agora o pavimento mais gasto de toda a divisão: a pista de dança.

Os incentivos musicais vão chegando agora sob a forma de batuque ritmado, acompanhado de trompete e uma voz estridente mas típica. Quem desconhecesse o nome deste estilo musical nunca diria que a diferença residia na mera alteração de uma letra no nome do anterior.

Nada a fazer!
O corpo começa a agitar-se e a dizer baixinho que precisa de balançar, de traduzir a música em movimentos.

De repente, alguém toma a iniciativa e puxa a minha mão, respondendo ao apelo anatómico, e ao sorriso que não podia deixar de o acompanhar.

Em breve, mais de uma dúzia de pares rendidos ao som da Salsa que agora ecoava pelos potentes altifalantes.

Traço comum, o branquinho dos dentes dos dançarinos ia contagiando os convidados menos dotados, que agora já se mexiam, embora sempre ancorados a uma mesa, ou a uma cadeira.
Para todos os efeitos, fosse a figura má, estavam sentados ou apoiados nas costas de uma cadeira, e nunca oficialmente a dançar!

Cedo ao ritmo, e sinto saudades do Salsa Latina onde ia com frequência para deslizar o calçado ou pisar ovos, conforme se ouvisse também Merengue.

Naquele momento, ontem, senti a alegria da simplicidade.

Aqui têm um exemplo, mais sonoro do que propriamente visual, mas não encontrei outro clip com uma música tão eficaz.

Enjoy!

sábado, novembro 03, 2007

sexta-feira, novembro 02, 2007

Cheguei "Perto demais"...

A todos os

que têm medo de sofrer por amor
que lutam pela sinceridade
que dão tudo pela felicidade no sorriso da pessoa que amam
que têm medo de ser abandonados
que estão confusos sem saber o que querem,

proponho "Closer", de que deixo a banda sonora e algumas imagens.

É um filme duro...

Som das Ilhas

Apetecia-me começar este post com "I Came across" porque exprime uma sensação que "encontrei por acaso" não descreve de forma fidedigna.

Na verdade "fui levado até" Lura, por alguém que se mantém na penumbra das mensagens SMS, escondida atrás das teclas de um Telemóvel, mas que por momentos...breves instantes se revelou num convite que não pude aceitar.


Para meu azar, porque também não conhecia "Lura", e porque o tempo e o destino andam de mãos dadas,aqui fica o tributo merecido.

Fechar os olhos, play... olá Cabo Verde.

sexta-feira, outubro 26, 2007

Gosto... simplesmente

Esta música tem qualquer efeito inexplicável em mim...

sexta-feira, setembro 28, 2007

Scraps...

É engraçado voltar a ler coisas que escrevi em tempos...

Encontrei hoje, por mero acaso ou coincidência o seguinte poema.

Achei-o bonito (que humildade meu Deus) apesar de tudo, e por isso o transcrevo:

Não sei se foi chave,
Ou toque especial o que eu perdi
Porque o teu coração criou entrave
E, Desta vez, eu não o pedi.

Cortaram-se os fios do sentimento
Apagaram-se as linhas do amor
Pois não ouço o batimento,
E sentir, neste momento,
Só a Dor.

Sou mote de memórias,
Título de livro emprestado.
Lote de pequenas histórias
Que um velho conta, inebriado

Cubo de gelo derretido
Pela temperatura do desamor.
Meio líquido convertido
Em outro meio de torpor.

Sol, e eclipse ao mesmo tempo
E o teu nome…
ainda o sei de cor.

quinta-feira, setembro 20, 2007

à tua procura...Pedro Alpiarça




Ouvi o teu nome por entre o silêncio das palavras trémulas.
Antes dele, um terrível pressentimento transmitido pelo som da trovoada, que em breve, agora mesmo se confirmou.

De repente, o teu olhar, a tua expressão, o teu sorriso e voz, apareceram em flash na memória. E foi tal o impacto que dei por mim prostrado no chão, derrotado pela lembrança, pela escassez do tempo... pelo nunca mais.

Recordei-me de te ter visto pela primeira vez, de ter percorrido 120 Km à procura do meu vício de palco, do ranger das tábuas, da respiração em cena, da maior prova de todas: enfrentar uma multidão de olhos críticos e exigentes.

Ali comecei a "habituar-me" à tua presença e a viciar-me nela, em qualquer palco, em qualquer circunstância, em qualquer coincidência ou encontro acidental.

Meu querido amigo,

Se soubesses o peso das tuas palavras, o efeito contagiante do teu sorriso, a força dos teus abraços, o poder da tua expressão facial e os milhões de coisas que nunca te disse, demonstrativas de orgulho e de admiração.

Quantas vezes me deixaste levar-te a casa, desconhecendo que quem me fazia um favor eras tu...

Na nossa Guilhas ficou o teu suor, o teu engenho e as sementes do teu talento e versatilidade que hão-de acompanhar os que ousarem, um dia como tu, enfrentar e derrotar o mais terrível dos predadores: o espectador.

No nosso coração, para sempre tu, sempre tu.... meu querido Pedro.

Hoje, brilharás com uma ovação de pé, no mais belo dos palcos...

Boa viagem Pedro e Muita Merda!

segunda-feira, setembro 10, 2007

Alma Gémea

Prosseguindo na onda das músicas, aqui vos deixo uma cuja sonoridade me vicia, cada vez mais.

Enjoy...

sábado, setembro 08, 2007

Um olhar diferente

O meu telemóvel permite-me um novo Olhar Crítico, eis aqui alguns exemplos:






























sexta-feira, setembro 07, 2007

Contradição repugnante

Ontem, voltando para casa, percorri a Almirante Reis de uma ponta a outra.

Esta avenida, cuja fama não é das melhores, revelou-me por volta das 4 da manhã, uma das maiores ironias vivas que tive a infelicidade de testemunhar.

Característica pela sucessão quase parasita e desordenada de lojas de decoração, onde os sonhos e o conforto se escondem por detrás de vidros, esta Rua alberga diariamente dezenas de desalojados, para quem esta realidade não é estranha.

Deitados ao longo dos pilares das Arcadas dos vários prédios, espreitam pelos buracos da sua 2ª pele, trespassando mentalmente a barreira física e transparente das montras.

Do outro lado, o conforto e o luxo traduzem-se em duas palavras que não podem empregar: escolher e comprar.

Na cabeça, essas palavras não ganham pó, porque todos os dias, irremediavelmente, aqueles olhares descobrem uma nova mobília, um novo preço.

Deste lado, nesta sua enorme casa colectiva onde muitas vezes faltam paredes e não tectos, permanecem os olhares curiosos, mas tristes, de alguém que tem uma divisão, onde habita diariamente o sonho, mas cuja chave há muito se perdeu...ou nunca se encontrou.

quinta-feira, setembro 06, 2007

Música de um amanhecer de Verão

6:20 da manhã, rodopiando algures nas rotundas de Vilamoura, vindos do Kasablanca.

O fresquinho mistura-se ao de leve com a brisa que entra pelas janelas do carro, e mantém-nos acordados ao longo dos vários Km que ainda temos de fazer até casa.

O chilrear dos pássaros corta o silêncio demolidor, mas agradável, neste princípio de viagem.

E nós, com um sorriso nos lábios, desafiamo-lo ainda mais com uma música que descobri ser das preferidas do António.

Ao som dos primeiros acordes, a satisfação e felicidade eram bem visíveis no seu rosto.

Eu... limitei-me a carregar no Repeat, e seguimos cantando incessantemente até Armação de Pêra.


Caro António, por estas férias e pelos momentos fantásticos, com um abraço amigo!

quarta-feira, setembro 05, 2007

Le Destin...

Há uns tempos, numa das raras passagens pelos canais de música da Tvcabo, ouvi uma voz, em francês, de alguém que vim alguns minutos depois a saber, lendo a barrinha que aparece no final de cada música, ser Emmanuel Moire.

A música "Mon essentiel" - que poderão ouvir neste link: http://www.youtube.com/watch?v=W-Ap2qhiS38 - conseguiu deter-me no zapping angustiante de quem tem todos os canais menos "aquele" que queria.

Alguma coisa no ritmo, na letra, na língua e até no teledisco que me fez esperar pelo fim... para perceber quem cantava.

Banal, ou não, a verdade é que comecei a ouvir mais do seu trabalho, à procura de uma prova de qualidade intínseca, tudo para afastar as más línguas no meu interior que apostavam ter-se tratado de pura sorte.


O Youtube ajudou e de que maneira, e acabei por ficar a gostar bastante desta música que hoje vos mostro:




E agora, a melhor parte... Este jovem, descobri hoje, nasceu exactamente no mesmo dia que eu, a 16 de Junho de 1979.

Só por curiosidade, para quem me conhece, STAN LAUREL, nasceu nesse dia, mas em 1890.


segunda-feira, setembro 03, 2007

RAPIDINHA: "Henritação ao volante"

Quanto entro no carro, e estou irritado... ainda o fico mais quando:

- me sento ao volante e percebo que alguém andou no carro sem me dizer, pela forma como os meus joelhos tocam nas orelhas;

- o aviso do cinto não pára de apitar;

- não aguentando mais o barulhinho, o tento pôr e este insiste em ficar preso, após milhares de tentativas de encolhe estica, encolhe estica, encolhe estica;

- a porcaria da chapeleira se desencaixa, e por mais que tente repôr aquilo nunca mais vai ao sítio;

(MAS QUE NOME É ESTE, CHAPELEIRA? jÁ VIRAM ALGUÉM PÔR-LHE CHAPÉUS EM CIMA?
PORQUE É QUE NÃO SE CHAMA SIMPLESMENTE TINPDTDCCN - Tábua Irritante Na Parte De Trás Do Carro Com Nome Estúpido)

- luzes do tablier, descritas no manual como luzes indicadoras de emergência em que é preciso ir a correr para a oficina, decidem caprichosamente orar acender, ora apagar;

- escondi a antena para não a roubarem, e não há meio de a encontrar...depois de 6 meses a procurá-la;

...To be continued... é tarde e agora já não me lembro de muitas coisas que me irritam verdadeiramente ao volante!!!!

Amanhã ponho mais.

sexta-feira, agosto 31, 2007

Dune Tramonti - Ludovico Einaudi

Um dia,
quando o sol acordar cedo e
beijar o rosto da lua
a ir deitar-se,
Por magia,
saltarão faíscas e voarão estrelinhas
em homenagem sua,
E o amor pelo Universo há-de espalhar-se.

E nessa noite em especial
quando o silêncio assentar,
e os ruídos se enterrarem no chão
para ir descansar,
uma lua envergonhada subirá ao céu
e lá ficará, de face corada,
à espera do astro seu.

Voz Tuning

E eu que pensava que fazia "vozes"...

quinta-feira, agosto 30, 2007

Serão as nossas escolhas verdadeiramente livres?

Este ano, no âmbito do curso de Mestrado de Direito Penal, e relativamente ao conceito de Culpa, debruçámo-nos sobre questões tão simples como a liberdade da acção.

Quer sejamos deterministas ou sustentemos uma total liberdade no nosso modo de agir, isento de qualquer tipo de condicionamentos, a verdade é que nos custa aceitar que não sejamos, em alguma ocasião, verdadeiramente donos das escolhas que fazemos.

Mas, afastemos os extremos desta discussão, e pensemos um pouco no plano cinzento intermédio.

Acha que pode ser influenciado nas escolhas que faz?

Se Sim, então até que ponto?

Se acha que não...ou se pelo menos confia na força do seu intelecto e das suas opiniões para afastar qualquer tipo de influência ilógica ou irracional na escolhas que faz, então parabéns, o filme em baixo é para si....e prepara-se, porque vai ter uma enorme surpresa.

Na verdade, qualquer que seja a sua opinião, aposto que se vai surpreender, ora veja:




Nota: Infelizmente o filme está em inglês, mas até neste caso, a barreira da linguagem é apenas virtual, já que é perfeitamente possível entender-se a abordagem.


PERGUNTA APENAS PARA DEPOIS DO FILME:

-> Será que é verdade tudo o que se passou? Não estaremos nós a ser condicionados no nosso modo de pensar acreditando em algo que foi fabricado, que nos foi transmitido como se fôssemos os privilegiados deste lado, com o único e exclusivo propósito de nos levar a "acreditar" numa realidade que não existe.

Curiosa esta Dúvida constante tipo MAtrIX.

looking for inspiration...

Findo o crepúsculo, sob o efeito da inocência de um copo de vinho tinto solitário, os meus sentidos conheceram "Divenire" de Ludovico Einaudi.

Ali, abraçado pelo sofá de quem me convidara para jantar, ouvi os primeiros sons ordenados em acordes que desfilando pelas paredes, estantes, ar e ouvidos, pegaram nas minhas mãos e me puseram a levitar.

Na imaginação, ou no local para onde vamos cada vez que fechamos os olhos, permaneci por alguns minutos, banhado por ondas sonoras que ora me deslocavam para lá, ora me traziam de volta, para o código de barras ordenado do teclado harmonioso e vivo.

Poderia perfeitamente adormecer ali, o que a anfitriã entenderia como um elogio, ou não fosse ela quem propositadamente premira o play, consciente do resultado terrivelmente agradável.


Aqui vos deixo com uma amostra, com a certeza - minha - de que ainda nos falta conhecer centenas, senão mesmo milhares de coisas/pessoas no mundo, que nos permitem dar valor à vida e aos pequenos prazeres que esconde e que reserva para quem os procura.



(Perdoem a qualidade, o Cd garanto que tem um som fantástico)

quarta-feira, agosto 29, 2007

Os efeitos do calor e da bebida - Testes Cientificamente comprovados!!!!

O Presente estudo, encomendado pela Royal Academy of Natural Science (RANS), não deixa margem para dúvidas quanto ao comportamento do macho lusitano (homo Lusus Sapiens) quando submetido a condições de calor extremo, ao som de música de dança, e sob o efeito de bebidas alcoólicas.

Escolhemos a título meramente exemplificativo dois espécimenes que designaremos de Zé 1 e Zé 2, por uma questão de facilidade e de protecção das respectivas identidades ultra secretas.

Ora, cabe ainda realçar que o presente estudo teve lugar durante os anos de 2006 e 2007, na zona do Algarve, em ambientes absolutamente normais: na já "extinta" casa CASA DO CASTELO, e no Recém "Encerrado" KASABLANCA, tendo ambos os indivíduos ingerido igual quantidade de álcool.

Analisemos então os dados, e as respectivas conclusões, tomando como ponto de partida as duas fotografias que se seguem, tiradas nos anos e locais respectivamente mencionados:



<-------(2006)

Repare-se como nesta imagem são bem visíveis os sinais de sonolência, do indíviduo Zé 2 (ao meio), em contraste com a frescura e espanto de Zé 1.

Por outro lado, a ligeira torção do pescoço para o lado direito, posição mais comummente designada de "pré-GREGO", indicia uma usual condição de desarranjo digestivo que culmina com a exposição, perante terceiros e para efeitos de investigação e identificação da natureza da alimentação do espécimen, dos líquidos e sólidos por este ingeridos.



Analisemos, agora, os efeitos do tempo sobre os Zés (cerca de 365 dias após a primeira amostra recolhida) recriadas as mesmas condições:




(2007)---------------->

É curioso notar uma ligeira alteração no comportamento de Zé 1, que apresenta um maior descontrolo do músculo lingual, embora aparente a mesma surpresa e frescura registadas cerca de um ano antes.

A este propósito, de realçar o entendimento de alguns eminentes especialistas do comportamento humano, em particular o do Dr. Jastou Torto, que analisando a expressão facial de Zé 1, nomeadamente a língua arredondada completamente exposta, e em concha, afirma com alguma certeza, tratar-se de mais um sintoma "pré-GREGO".

Isto para já não falar na inclinação - a anteriormente referida torção do pescoço - da cabeça para o lado direito, que corrobora esta sua afirmação.


Por fim, de realçar uma contradição bem interessante em Zé 2, já que muito embora apresente um semblante satisfeito e revigorado, típico de uma fase "pós-GREGO", dada a auto-confiança e bem estar conferido pela descarga oral, o seu corpo, em particular o seu pescoço antecipam, o que o próprio indivíduo desconhece...ou seja... de que em simultâneo se encontra novamente numa fase "Pré-GREGO".

Esclarece o referido Dr., que é muito comum esta situação nos jovens machos Luso-latinos, ou seja, a da confiança precedida de nova "devolução visceral" - expressão sua.


Conclui o estudo realizado, que este comportamento faz parte, afinal de contas, de um jogo de corte da fêmea, não mais servindo do que uma forma de dar a conhecer-lhe o teor das últimas refeições por si tomadas, agindo como modo de garante da continuidade da espécie, pela exibição real e em directo da ementa rica e variada do dia a dia do macho, e para efeitos de futuro acasalamento.

Concebida por muitos como uma prática inexplicável e totalmente desapropriada, certo é que o macho Luso prossegue, como se viu, mantendo o mesmo padrão de comportamento ano após ano.

Conseguimos, ainda que com alguma dificuldade, imagens inéditas - embora de qualidade muito deficiente - deste comportamento único. Esperamos que as apreciem.


segunda-feira, agosto 27, 2007

Again Bublé: 2 em 1.

Ouvi pela primeira vez esta música há uma semana.
Desde logo a sonoridade, o facto de ser nova ao meu ouvido e tratar-se de uma balada, contribuíram para que estacasse em frente ao ecrã do computador do escritório, e me deixasse conduzir pelas notas da melodia...

Ora vejam:



Mas seria só por isso?

Hoje mesmo, para além de a escutar novamente com atenção, li na íntegra a sua letra, e, de facto, há mais uma razão para que a retenha na memória.




Que tal?

quinta-feira, agosto 23, 2007

Rim(ar) NAIF

A minha rua cheira a Mar,
como se as ondas, e o peixes
tivessem uma porta sua,
ao lado,
no meu andar.

Marulha baixinho no meu jardim,
acompanhando o sono, a chegar.
E eu digo que sim, cansado,
deixando-me levar...


Boa noite Mar, estrelas e lar
Vou-me deitar!

sexta-feira, agosto 10, 2007

Comprimido para o dia seguinte com nome estrangeiro, sem ser a pílula, depois de uma noitada com alguns copos que me deixou assim tão tonto!

Acordei exactamente como adormeci: com todo o planeta a rodopiar no tecto do meu quarto e no interior da minha cabeça.

Sensação similar, apenas a que me embalava nas noites de verão, em que o meu corpo derrotado de um dia de praia, parecia ainda levado pelo movimento das ondas.

Pois é Verão, foi noite agora manhã, e esta sensação não me embala, antes pelo contrário, parece agora atingir o meu estômago que afinal de contas não é mudo, nem tem apenas instruções para movimentar o seu interior no sentido descendente.

Não tenho sede, mas deixo que os conselhos de alguém que não recordo, me levem a despejar milhares de gotas unidas num litro de água pelos lábios a dentro.

“Muita água, tens de beber muita água!” – são estas as palavras sábias que agora ecoam, e se repetem neste enjoo.

Da noite anterior, recordo a dança frenética, os sorrisos brilhantes que se confundiam com os flashes de luz e a companhia que não parava de dançar.

A Areia que me abraçava os pés, e os raios laser que ora incidindo nas minhas mãos me conferiam um poder sobre-humano, bem na pontinha dos dedos.



Na boca, os vestígios de várias Caipirinhas relembravam a teoria dos efeitos cumulativos e dos respectivos delitos, em Direito Penal do Ambiente, apenas com subtis diferenças.

Ironicamente, também neste caso o “ambiente sofria”, primeiro o interior, biológico, e depois - quase em simultâneo - o exterior, a nível comportamental.

Não é pois de estranhar, que o cemitério de copos abandonados no balcão indiciasse o meu estado de crescente dormência, comprovando a referida teoria: o efeito de uma destas bebidas, consideradas isoladamente era inofensivo – ou quase – mas a sua cumulação produzia um efeito, com uma danosidade tão certa como o somar das palhinhas que ia recolhendo nesta minha sede brasileira.

A ressaca, neste caso, não era nem foi uma mera probabilidade, mas antes uma certeza que comigo acordou, e que me acompanhou até à farmácia em busca de um conhecido tubinho milagroso.

Detesto medicamentos, é certo, mas há alturas em que é necessário ouvirmos a voz da experiência, mesmo quando esta tropeçando nas sílabas, as enrola desastradamente, para dizer: Guronsan.

O meu primeiro disco verde efervescente a borbulhar na caneca, 10 minutos após o sorriso trocista do farmacêutico que ousadamente me aconselhou a tomar 2 em vez de um só.

Agora, sem entender bem como, o mundo dentro e fora de mim abrandou, retomando a velocidade natural, sem movimentos circulares e altamente estonteantes.

Silenciadas pela vergonha de serem mentira, saltitam em mim expressões como "não bebo mais Vodka!" ou "nunca mais bebo!".

Mentira, porque a memória é curta, as marcas das asneiras passam depressa....e eu, bem, eu estou de férias e tenho tempo para me recompor... over and over.

O que vale é que isto só acontece 2 ou 3 vezes por ano.

quarta-feira, julho 25, 2007

: P



Mas antes... férias!

Até ao próximo Post...e enigma, que já está pensado.

Só falta decidir se tem prémio para quem descobrir!

Boas Férias!

segunda-feira, julho 23, 2007

II



Tamanho é o ardil
De quem buscou o "coração".
Veremos, agora, o perfil
De quem procura esta solução.

(Brevemente)

segunda-feira, julho 16, 2007

sexta-feira, junho 29, 2007

Indícios...

Se de um desafio houver clamor
e saudades de algo divertido,
Segue pela Medida transportador
até à 5ª de Vivaldi, de tamanho reduzido.

Na frieza da pedra humana
Estende-se o símbolo a encontrar:
Dos 4 irmãos, meus amigos, é o que tem mais fama
e fonte em mim de chama.
De que é que estou a falar?


- Continua após solução -

terça-feira, junho 26, 2007

coM Tradições

Longe da vista, longe do coração...

mas o amor não é cego?

sexta-feira, junho 22, 2007

A La Boato

o Amor consome-se como um bom iogurte. Não há açúcar que lhe valha depois de ultrapassado o prazo de validade.

Nem vale a pena tentar desfrutá-lo se a tampa não quer sair.

É um diálogo.
Um poema escrito a dois.

;)

domingo, junho 17, 2007

O Príncipe Sapo...



Assim se completaram 28 anos de idade.
Dia 16/06/07, foi a data de mais um aniversário que reuniu muitos amigos, todos parte da história do Henrique, Mágico, Actor, Advogado.

Muito amigos ficaram de foram.... mas todos eles habitam em mim, como um cunho.

sexta-feira, junho 15, 2007

Coisas simples....que me fazem sentir grato por estar vivo!



....Enquanto se ouve....


Visto-me a pele.
Perdida no guarda-fatos, escondida há muito pelo amar cego.
Ou será da chuva que passeia por mim ao sabor da gravidade, pelos meus poros, e me limpa das impurezas, descobrindo o eu ainda entranhado?
Isto como um Quadro restaurado?

Deslizam lentamente as gotinhas que não repudio.
Sorrio ao som do dedilhar, enquanto me encho de água, de vida e de amor...
Para se amar é preciso estar consciente e desperto... para apreciar pequenos carinhos simples e gratuitos, como um olhar, uma música, um sorriso.

É o que sinto ao ouvir isto...

Bom dia ou boa noite, a ti que lês e que andas perdido(a) nas confusões das horas que se repetem todos os dias. Tira 3 minutos. Pára e ouve.

E depois diz-me o que sentes ao ouvir isto.

Até já!


Obrigado Flamenkita, por me ajudares a recuperar-me (repetição do ME propositada F.).

sábado, junho 02, 2007

Conduzir em Lisboa com um sorriso nos lábios!



Ligar o carro, subir o volume... e deixar o sorriso estender-se pelos lábios ao som desta música.

terça-feira, maio 29, 2007

Palavras para quê.... quando temos números =)

Oito Dois Seis Dois Três Seis Espaço Oito Três Seis Quatro Seis Espaço Sete Dois Oito Três Dois Três Três Sete Espaço Oito Oito Dois Sete

sexta-feira, maio 25, 2007

3 Anos




Completa hoje 3 anos o cão que revolucionou a minha vida.
Entre passeios matinais, visitas ao veterinário, frequência de escola de cães e corridas na praia, este cão teria muito para contar se falasse português.

Quem o conhece já está habituado ao seu porte e energia... uma verdadeira locomotiva se há o azar de encontrar uma pessoa à frente de uma bola saltitante.

O Spike, é único... dá trabalho... mas é um cão fantástico!

quarta-feira, maio 23, 2007

Coffee Break




Há certas músicas que têm o dom de me pôr bem disposto!
Partilho uma delas

terça-feira, maio 22, 2007



Às vezes gostava que o teu coração te guiasse, em vez dos teus medos...

segunda-feira, maio 14, 2007

Grupo de Teatro Mágico


O meu vínculo à magia que me permitiu ir ao Campeonato Mundial em Estocolmo em Agosto de 2006.

domingo, maio 13, 2007

Imagens...


À falta de subtileza na estação de comboios de Albufeira...


O cigar break do homem estátua...


e Respirar...

quarta-feira, maio 09, 2007




Percorro lentamente a calçada...
À minha volta sinto a temperatura gélida das paredes que mal se deixam penetrar pela luz que avisto.
Ao fundo, um "quase" experiência de "quase morte". E digo-o porque esta é bem real, de olhos bem abertos e com uma certeza acrescida: a de que vou atingir o foco de luz.

Os meus passos ecoam nesta espécie de gruta, assemelhando-se ao tique taque de um relógio cujo ritmo varia em função da ansiedade de conhecer o fim do túnel.

E está já bem próximo...
A cerca de 10 passos de distância...


A Praia!
Saudades da Areia nas mãos, nos pés.
A imensidão do mar a envolver-me como um lençol translúcido e multicolor.
Alguns segundos de recordações que passam pelo habituais escaldões, as saídas à noite, os vizinhos dos toldos, o banheiro, e o pouco espaço para estender a toalha.
Já falta pouco, muito pouco...

terça-feira, maio 01, 2007

Para quem não sabe, tenho uma pancada enorme com o número 16!
Isto porque tenho encontrado este número nas ocasiões mais importantes da minha vida.
Não significa que seja bom, mas simboliza tão somente um etapa, um evento, algo que tem de acontecer e que mudará a minha vida.

Vi esta matrícula e não resisti..... será bom sinal?

P.S: Não sou supersticioso!

segunda-feira, abril 30, 2007

Vício de Palco



Hoje voltei a sentir saudades.
Saudades de pisar um palco em comunhão com o público, com o texto e, sobretudo, com os meus colegas actores.

Na verdade, assumo-o hoje, ando desapontado e desiludido com o doce abandonar da Cena por parte de alguns dos meus colegas, que fartos dos encontros e desencontros da vida, a ela sucumbem e partem.

Por cá ficam o prazer, o desejo de fazer um bom trabalho, e acima de tudo, o imenso respeito pelo público.


E foi preciso ter ido ver hoje o "Tartufo" à Comuna, para ter coragem de o dizer, ou melhor, de o escrever.

Sentir os actores a gozarem o texto, com suas vozes colocadas, e gestos a condizer.
O Público atento e exigente, à procura de uma pequena falha...

O Respirar em cena, as deixas, os fatos, os agradecimentos, os cenários, e os técnicos.

Tudo o que me fascina e de que tenho muitas saudades.

Estão a deixar o Cénico de Direito Morrer, mas desta vez.... é por dentro, e sem respeito nem interesse.

Resquícios

Percorri as tuas fotografias.

Todas me mostravam uma imagem limpa e reluzente.

E nunca uma confusa ideia de amor pendente:

O teu olhar perdido em mim,

E certezas sem fim.


Os lábios pousados no meu pescoço

vendo-me partir para os sonhos

velando pela minha beleza

dizias “tão belo o moço”.


E devagarinho me apertavas com firmeza:

Meu amor, fica comigo

Sem ti não posso…

Tudo perdido pela estupidez natural

Um sentimento cego e desgraçado

Longe de amar, de ser namorado

Mas um amigo especial!

sexta-feira, abril 20, 2007

Auto-controlo

Estar só tem-me permitido pensar.

Não penso muito, mas aprofundo os pensamentos, e com isso tenho tido algumas surpresas.

Reconheço que um dos meus traços principais é a impulsividade.
Na maioria dos casos funciona a meu favor, mas se fosse crente nos signos, o facto de ser gémeos dar-me-ia uma boa desculpa para justificar a conclusão a que cheguei.

É que a impulsividade tem-me trazido, ultimamente, alguns problemas.
Reajo de forma agressiva e violenta psicologicamente no relacionamento com as pessoas de quem mais gosto. Quase numa lógica de exigência de actos, atitutes e gestos, que fiz com que deixassem gradualmente de ser espontâneos nessas pessoas (namorada, mãe, familiares, etc), até que foram desaparecendo.

E penso um pouco mais.
Em silêncio, sem desesperos, sem medo de perder ou de me faltar o ar.
Na verdade, começo a sentir que ganho algo de novo, nova bagagem para lidar com os outros.
O primeiro passo: reconhecer através da constatação surpreendente daquilo que hoje sou, e naquilo que me tornei.

Isto porque nem sempre fui assim.

Isso implica, outra atitude drástica e dura, a de admitir que errei, várias vezes, muitas vezes, e que nenhuma relação termina ou se deteriora, por culpa exclusiva de um. Melhor ainda, a palavra culpa não é a adequada.
Falemos de causa-efeito.
O que é que levou em mim, na minha maneira de agir, a que outrem agisse daquela forma.
Falemos de comunicação, da falta dela, de dificuldades ou pura e simplesmente de incapacidade.

Quando duas pessoas se escolhem pela silenciosa atracção do sentimento, deixam-se ir num caminho leve e paradisíaco, que se caracteriza pela total e inequívoca ausência de problemas.

O Sentimento (pre)domina de tal forma (n)os amantes, que mesmo que falem em chinês, ou com comida na boca, tudo corre bem....as palavras não interessam.

Mas as relações não duram só com este sentimento, se não houver de facto algo que permita a dado momento um entendimento entre ambos.
Segundo me é possível perceber, dialogar é essencial. Mas ouvir o outro e o que nos transmite é fundamental.

De novo, uma reflexão acrescida.
Tenho a tendência obsessiva de amar loucamente, de negar a minha personalidade ao ponto, de me perder.
Significa isto, que o resultado final é óbvio (mas só há bem pouco tempo, o que significa que a responsabilidade de não voltar a acontecer no futuro é inteiramente minha e está nas minhas mãos) ACABO POR NÃO DAR ESPAÇO AO OUTRO PARA ME AMAR.

Sei agora, onde errei. É que se nesta expectativa de receber, não virmos o sentimento da pessoa devemos questionar-nos de duas formas: O que é que a impede de me amar? Será ela a pessoa certa? Ou será que tem um problema e não consegue lidar com ele? E se sim, se eu insistir, acabarei por pressioná-la ao ponto de não se sentir bem com isso e incapaz de me amar?

Questões válidas e que agora já sei responder. Curiosamente, agora que te tenho tão longe.

Na Vida, nada é em definitivo a não ser a morte.

Vivo com a certeza de que o que fiz mal ontem me vai ajudar a ultrapassar, nas minhas relações futuras, as ratoeiras da vida, do amor, e da incerteza.

Essencial?
Não entrar em desespero, fugir do efeito funil, do cair no buraco, da vitimização..... é muito mais importante compreender o que se passou e lidar com isso para o futuro, com a certeza de que tudo vai correr bem.

Porque tudo correrá bem, nem precisamos de acreditar nisso, porque é uma realidade da qual não podemos fugir, desde que..... a queiramos!

E eu quero.

quarta-feira, abril 18, 2007

GAME OVER

Termina hoje a espera iniciada em 29 de Dezembro de 2006.
Há certas coisas, aprendi, que têm um tempo certo.
E que de nada serve esperar ou lutar quando o coração não tem as portas abertas.

Marca-se hoje, em termos de blogosfera, o primeiro dia do princípio da felicidade.

Talvez ainda não consiga ver a Luz ao fundo do túnel, mas agradeço a todos os que me têm confirmado a sua existência, lá longe, onde menos espero.

Que o dia de hoje seja, também, sinónimo de um recomeço neste surfar de palavras, que é a net, e do qual confesso ter algumas saudades.