Praga de Professores invade Casinos de Portugal
Esperávamos de tudo no hall de um casino.
O esporádico tilintar das moedas na slot machine de um velhota de 85 anos, que já perdeu um quarto da reforma.
Os insultos de um bêbado que descobriu da pior forma que quando se bebe, também não se joga.
A destreza manual de um croupier, enquanto finge baralhar as cartas.
Mas, confesso que dificilmente imaginaríamos encontrar cerca de meia centena de professores, espalhados pelo espaço, na sua maioria junto da Roleta.
À primeira vista, poderia tratar-se de um movimento de aculturação dos utentes, em resultado de um convénio com o Ministério da Educação.
Ou quem sabe, uma exigência da Deco e do Instituto do Consumidor, obrigando os Casinos a ter profissionais especializados para ensinar as regras jogo, aos futuros clientes.
Mas não.
Segundo a voz, propositadamente distorcida, de um professor que aceitou falar ao OC, a enchente de colegas ao longo de todos os casinos de Portugal, deve-se, uma vez mais, à polémica
das colocações.
É que parece que a probabilidade de se ganhar alguma coisa na Roleta, é manifestamente superior à de ficar colocado.
Aliás, confessa o "Albertino" (nome fictício), que na Roleta basta ter-se sorte, não tendo qualquer influência na jogada, a apresentação ou não de um Atestado médico ao croupier.
Façam as vossas apostas......
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