Uma viagem a prestações

6.37 da manhã: banho tomado, pequeno almoço em mente, mas não no estômago.
O carro alugado faz jus à sua condição, tal não é a quantidade de marcas, nada meigas, que vão arredondando o seu exterior.
Lembro-me do meu avô, da sua garagem, e as histórias que vou inventando maquiavelicamente para justificar o elenco de riscos, batidelas e mossas no seu Corolla. Desconfio que até tenha um contrato com a Toyota, para criação de novos modelos, inovando a partir da obra, já menos prima.

Ao longe, o escuro começa a corar, e num desabrochar celestial faz-se novamente dia, mais uma vez em tantas, que esquecemos, ou que perdemos enterrados nos lençóis.

Estou a percorrer a estrada que o sol, com a sua ascensão, vai desbravando lentamente.

No final dos tracejados, o Garve.....