A tua voz é sarilho,
que abala a distância
e que serve de rastilho
à mais maldita ânsia.
No silêncio, é o zumbir
de que a insónia se alimenta.
proibindo o dormir
quando o sono o enfrenta.
És lenha e oxigénio,
chama e brasa incandescente
fusão de núcleo de hidrogénio
Mal passado e presente.
1 comentário:
Acho que devias de pensar em Editar um Livro.
Com coisas de Tua autoria, ou não…
O que tens escrito, toca no coração.
Beijinhos da
João
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