sexta-feira, dezembro 15, 2006

A tua voz é sarilho,
que abala a distância
e que serve de rastilho
à mais maldita ânsia.

No silêncio, é o zumbir
de que a insónia se alimenta.
proibindo o dormir
quando o sono o enfrenta.

És lenha e oxigénio,
chama e brasa incandescente
fusão de núcleo de hidrogénio
Mal passado e presente.

1 comentário:

Anónimo disse...

Acho que devias de pensar em Editar um Livro.
Com coisas de Tua autoria, ou não…
O que tens escrito, toca no coração.

Beijinhos da
João